terça-feira, 28 de agosto de 2012

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Dicas de Material Didatico para pesquisa.

ADAPTAÇÃO CURRICULAR 

Como fazer Adaptação Currícular
 http://www.bancodeescola.com/verbete5.htm
 
Recomendações sobre escolas inclusivas  
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/const_escolasinclusivas.pdf
Dicas de adaptação curricular 
http://wwwp.fc.unesp.br/~lizanata/tcc/atividadesdeinclusao.html

Deficiência Intelectual

 Atendimento ao Deficiente Intelectual
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/defmental.pdf

Avaliação em Deficiência Intelectual 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/avaliacao.pdf
Deficiência Auditiva 

Lingua Portuguesa para surdos vol 1 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lpvol1.pdf
Lingua Portuguesa para surdos vol 2 
Tradutor interprete de língua de sinais
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf
Idéias para ensinar português para surdos 
Desenvolvendo competências para trabalhar com surdos 
Dificuldade na Comunicação e Sinalização 
Curso de LIBRAS 
Deficiência Auditiva
http://sites.google.com/site/vendovozes/lingua_brasileira_sinais_mec.pdf?attredirects=0


Referências 
http://especialemjundiai.blogspot.com.br

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Pintura com tinta guache e balão.


QUE TAL FAZER UMA PINTURA COM TINTA GUACHE USANDO 
UM BALÃO COMO PINCEL?
A arte faz parte da vida da criança como instrumento de leitura do mundo e de si mesma,possibilitando o desenvolvimento de atitudes essenciais para o indivíduo como o senso crítico, a sensibilidade e a criatividade.
A criação deve ser exclusividade da criança, mas cabe ao professor mediar este percurso de forma intencional, oferecendo propostas e experiências variadas.






Que linda obra!

A aprendizagem da criança com Sindrome de Down.


Somos todos diferentes, a diversidade biológica, cultural, política e social formam o grupo humano. Vivemos em um mundo que prioriza capacidade de produção, onde aquele que não se encaixa, que é diferente acaba sendo, de diversas formas, segregado e excluído.
Quando diferenciamos o que julgamos, o belo do feio ou o capaz do incapaz à também a lógica da segmentação que ordena cada um em seu lugar, ao invés, de todos juntos, priorizando a crença do mundo padrão onde todos devem responder da mesma forma.
O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
A educação inclusiva constitui-se na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstancias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. É inevitável observar o grande avanço e a riqueza dos processos de desenvolvimento das pessoas com deficiência inclusas em escolas regulares, os vínculos com educadores, colegas com ou sem deficiência é de fundamental importância.
Segundo Fonseca:
 Para se desenvolver, a criança necessita incorporar as ferramentas de relação com os outros. A criança não aprende por si própria nem é arquiteta exclusiva da sua evolução, ela aprende essencialmente dos outros, através da sua relação com eles. (1995, p.96)

Uma das etapas mais importantes em relação à educação da criança, de forma geral, se dá na fase que se estende do nascimento ate os seis anos de idade. Nesta etapa da educação infantil o objetivo deve ser de promover à criança maior autonomia e experiências de interação social, permitindo que a criança desenvolva todos os aspectos sejam afetivos e cognitivos, que sejam espontâneas e antes de tudo sejam crianças.
A mesma regra do desenvolvimento infantil também se aplica à criança com Síndrome de Down, como é o caso da Paola.
A síndrome de Down é decorrente de uma alteração genética ocorrida durante ou imediatamente após a concepção e é caracterizada pela presença a mais do autossomo 21, ou seja, ao invés do indivíduo apresentar dois cromossomos 21, possui três. A esta alteração denominamos trissomia simples.
Conforme SCHWARTZMAN (1999) “a síndrome de Down é marcada por muitas alterações associadas, que são observados em muitos casos”. As principais alterações orgânicas, que acompanham a síndrome são: cardiopatias prega palmar única, baixa estatura, atresia duodenal, comprimento reduzido do fêmur e úmero, bexiga pequena e hiperecongenica, ventriculomegalia cerebral, hidronefrose e dismorfismo da face e ombros. Outras alterações como braquicefalia, fissuras palpebrais, hipoplasia da região mediana da face, diâmetro fronto-occipital reduzido, pescoço curto, língua protusa e hipotônica e distância aumentada entre o primeiro, o segundo dedo dos pés, crânio achatado, mais largo e comprido, narinas normalmente arrebitadas por falta de desenvolvimentos dos ossos nasais, quinto dedo da mão muito curto, curvado para dentro e formado com apenas uma articulação, mãos curtas, ouvido simplificado, lóbulo auricular aderente e coração anormal.
“A criança Down normalmente apresenta grande hipotonia”, conforme cita HOYER e LIMBROCK, citado por SCHWARTZMAN (1999) e o treino muscular precoce da musculatura poderá diminuir a hipotonia.
Em relação ao desenvolvimento neurológico pode apresentar algumas dificuldades.

Entre outras deficiências que acarretam repercussão sobre o desenvolvimento neurológico da criança com síndrome de Down, podemos determinar dificuldades na tomada de decisões e iniciação de uma ação; na elaboração do pensamento abstrato; no calculo; na seleção e eliminação de determinadas fontes informativas; no bloqueio das funções perceptivas (atenção e percepção); nas funções motoras e alterações da emoção e do afeto. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 247)

A criança com síndrome de Down tem possibilidades de se desenvolver e executar atividades diárias, na linguagem e as atividades como leitura e escrita podem ser desenvolvidas a partir das experiências da própria criança.

Entre outras deficiências que acarretam repercussão sobre o desenvolvimento neurológico da criança com síndrome de Down, podemos determinar dificuldades na tomada de decisões e iniciação de uma ação; na elaboração do pensamento abstrato; no calculo; na seleção e eliminação de determinadas fontes informativas; no bloqueio das funções perceptivas (atenção e percepção); nas funções motoras e alterações da emoção e do afeto. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 247)

Antes de adquirir qualquer conhecimento a criança precisa descobrir seu corpo e construir uma imagem corporal, sua representação mental, perceptiva e sensorial e um esquema corporal que compreende uma representação organizada dos movimentos necessários a execução de uma ação, e a organização das suas funções. Estes vão sendo construídos e reformulados ao longo da vida.
Funções como capacidade de diferenciar movimentos, ações, organizar se no tempo, espaço e coordenação motora servem de base para desenvolver atividades especificas, assim são fundamentais as aquisições, a descoberta do corpo, relação do corpo com objeto. São fundamentais para a relação sujeito-meio, que será plano de fundo de todas as aprendizagens.
Entretanto, além da frequência na escola comum, às crianças com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, também têm assegurado o direito ao atendimento educacional especializado.
A educação especial é uma modalidade de ensino, que visa promover o desenvolvimento global a alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação que necessitam de atendimento educacional especializado, respeitando as diferenças individuais, de modo a lhes assegurar o pleno exercício dos direitos básicos de cidadão e efetiva integração social. Proporcionar à criança com deficiência a promoção de suas capacidades envolve o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, são objetivos principais da educação especial bem como o desenvolvimento bio-psiquico-social, proporcionando aprendizagem que conduzam a essas crianças maior autonomia.

O Atendimento Educacional Especializado é um serviço da educação especial que [...] identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. (SEESP/MEC, 2008)

O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de ensino. Visa o atendimento de alunos com deficiência, ou seja, aqueles com impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial que podem ter obstruída ou dificultada sua participação plena e efetiva na sociedade, contempla também alunos com altas habilidades/superdotação onde estes alunos devem ter a oportunidade de participar de atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de suas escolas em interface com as instituições de ensino superior, institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes, dos esportes, entre outros. Atende também alunos com transtornos globais do desenvolvimento, ou seja, aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento psicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno degenerativo da infância (psicose infantil) e transtornos invasivos sem outra especificação. (MEC/SEESP, 2008, p. 11).

Referencias:
BRASIL, Ministério da Educação e secretaria da Educação Especial (2006) saberes e Práticas da Inclusão Avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais. Brasilia: MEC/SEESP.

BRASIL, Ministério da Educação e secretaria da Educação Especial (2008). Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasilia: MEC/SEESP.

MUSTACCHI, ROZONT, G. Síndrome de Down: aspectos clínicos e odontológicos. São Paulo 1990.

SCHWARTZAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.

SCHWARTZAN, Jose Salomão e Coll. Síndrome de Down. 2ª. Ed. São Paulo: Memmon: Mackenzie, 2003. Disponível em WWW.ciepre.puppin.net/sindromedown.html

FONSECA, Vitor da. Educação Especial: Programa se estimulação precoce - uma introdução as ideias de Feuerstein. 2° Ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1995.